sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Feira Estadual Cícero Guedes

Nos dias 24 e 25 de julho no Largo da Carioca, centro do Rio de Janeiro, ocorreu mais uma edição da Feira Estadual da Reforma Agrária Cícero Guedes.
A feira contou com a participação de assentados das regiões Norte, Baixada e Sul Fluminense, e demonstrou mais uma vez que com o auxilio da assistência técnica - COOPERAR - que estão organizados e levaram produções de suas cooperativas.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Reativação do Blog da COOPERAR-RJ

Em breve estaremos com novas noticias em nosso blog. Pedimos desculpas pela demora nas atualizações.
Abraços.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ENCONTRO UNITÁRIO



Nos dias 20, 21 e 22 de agosto, em Brasília (DF), aconteceu “ II Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas”, 50 anos após o “I Encontro Unitário”.
Abertura do encontro
            Diversas entidades marcaram presença, como APIB (Associação dos Povos Indígenas do Brasil), CÁRITAS, CIMI (Conselho Indigenista Missionário), CPT (Comissão Pastoral da Terra), CONTAG (Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura Familiar), FETRAF (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), MCP (Movimento Camponês Popular), MMC (Movimento de Mulheres Camponesas), MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas).
            Com intuito de dialogar e unificar a luta dos grupos sociais do campo, os espaços foram ricos em debates e geradores de opinião, onde o centro foi a atual realidade do campo brasileiro, ficando claro o grande avanço do capitalismo, seja pelo agronegócio, pelas usinas hidrelétricas, pelas transnacionais e demais mega empreendimentos, que  ameaçam as populações locais e ignoram os riscos ambientais, sociais e culturais.
            Algumas políticas públicas foram cobradas com mais vigor, como assistência técnica mais eficiente e voltada para a agroecologia; sistemas de créditos acessíveis para os pequenos produtores e populações; educação do campo e no campo; rigor no controle dos desmatamentos, em especial na região Amazônica; direitos para resgate e acesso à terras para as populações quilombolas, indígenas e sem terras; garantia da segurança alimentar através de alimentos saudáveis e sem agrotóxicos.
Ato final
            Os jovens do o campo se fizeram presentes e superam as expectativas na Plenária da Juventude do Campo, mostrando o potencial da continuidade da luta.
            O Painel de Agroecologia foi rico em troca de experiências entre os diversos produtores do país, mostrando o potencial da agroecologia em oferecer alimentos saudáveis, preservando o equilíbrio da natureza e os solos, aumentando a expectativa de vida dos camponeses, contribuindo para o resgate do conhecimento empírico e cultural,  mantendo bancos de sementes crioulas, contrapondo o sistema de produção capitalista que detém a maior concentração de terras e produz, numericamente, menos do que a agricultura familiar, e ocupando menos de mão de obra, que é incentivado pelas políticas públicas.
            Outros temas abordados no encontro foram em relação ao direito e defesa da terra, do território, da água e luta pela reforma agrária; educação do campo e políticas públicas para a agricultura familiar e camponesa e soberania energética, além de espaços de cultura, como teatro, apresentações, místicas e músicas.
            O encerramento do evento foi marcado com um manifestação que teve fim na Esplanada dos Ministérios, com cerca de 10 mil participantes

                                                                 David L. M. Wigg – Técnico em Agroindústria

FORMAÇÃO PROJOVEM CAMPO SABERES DA TERRA

Mesa de abertura

O evento foi realizado no Centro de Convenções da UENF entre os dias 13 e 16 de agosto, com objetivo de promover a formação dos educadores do projeto.
            Voltado para a Educação do Campo, o projeto visa oferecer ensino fundamental com qualificação social e profissional para os jovens agricultores/as na região, com duração de 2400 h em 2 anos, baseado na Pedagogia da Alternância criada pelo Paulo Freire, a qual visa uma formação completa do educando (aluno), baseada nas necessidades e realidades locais.
            O projeto conta com o apoio de 4 grandes eixos fundamentais para o sucesso do projeto, que são: o MEC (Ministério da Educação), SEEDUC (Secretaria de Estado de Educação – RJ), UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense) e Movimentos Sociais. Promete sucesso na região, visto às necessidades de melhorias da educação na  região, em especial da população do campo, devido aos grande número de escolas fechadas, alto índice de evasões de estudantes, falta de infra instruturas adequadas e falta de políticas públicas no setor.
Mesa: Conjuntura histórica/social
            Os temas tratados no encontro foram voltados para a realidade do campo no Norte Fluminense e no Brasil, como a conjuntura histórica/social do campo e da educação do campo, ação docente dos educadores, a pedagogia da alternância, a agricultura familiar e a agroecologia e outros.
            Em relação aos espaços realizados, tiveram místicas, palestras, mesas redondas, oficinas, grupo de trabalhos, plenária e encaminhamentos, contando com a presença de profissionais da educação de diversas áreas, estudantes, agricultores e militantes de movimentos sociais.


                                                      David L. M. Wigg – Técnico em Agroindústria

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

AGROINDUSTRIAS NOS ASSENTAMENTOS

A COOPERAR, juntamente com a coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Rio de Janeiro – MST iniciaram discussão a respeito da criação de unidades agroindustriais em Assentamentos do Rio de Janeiro.
A ideia nasce de uma articulação nacional dos representantes dos Trabalhadores Sem Terra e do Instituto Nacional de Colonização Agrícola – INCRA. Vários estados brasileiros conquistaram esse direito de construir unidades agroindustriais. O Rio de Janeiro entra na lista de prioridades por já possuir um programa nacional de Assessoria Técnica, Social e Ambiental – ATES (uma das exigências acordadas para receber o projeto).
Hoje, as agroindústrias são uma necessidade urgente nos Assentamentos. Elas são usadas como mais uma forma de agregação de valor aos seus produtos. Muita das vezes, as famílias encontram dificuldades em comercializar os produtos na forma in natura, ou então, esses produtos fogem às características aceitas pelo mercado, mesmo estando com suas propriedades organolépticas conservadas.

Agroindústria em construção no PA Ilha Grande em
Campos dos Goytacazes-RJ

Assim, ao invés de perder seus produtos, as famílias poderão processa-los, o qual agregará mais valor e, também ajuda a aumentar o tempo de conservação desses produtos, estendendo assim a sua vida útil.
O primeiro passo desse projeto será a contratação de dois profissionais que farão estudos de mercado e da disponibilidade de oferta  de produtos dos assentamentos. Esse estudo é fundamental para se saber qual atividade é mais viável economicamente e socialmente. Esse estudo é que apontará quais agroindústrias serão construídas no Rio de Janeiro e em quais localidades.
O projeto não tem data para iniciar, mas a expectativa é de que ele se inicie o quanto antes. A greve dos servidores federais do INCRA paralisou as conversas que já estavam adiantadas. Segundo a coordenação do MST, a mudança da presidência nacional do INCRA também contribui para essa paralisação.
A COOPERAR irá acompanhar todo esse processo de negociação com o INCRA nacional e com a Superintendência Regional do Rio de Janeiro. Acreditamos que essa iniciativa é importante para o fortalecimento dos Assentamentos, bem como para o avanço efetivo das politicas públicas que objetivam  alavancar o processo de Reforma Agrária no Brasil.
Leopoldo Coutinho
Engenheiro Agrônomo

quarta-feira, 6 de junho de 2012

PROJETO DE ASSENTAMENTO PAZ NA TERRA DISCUTE CRIAÇÃO DE UMA UDSIPAS - Unidade Demonstrativa de Sistemas Integrados de Produção Agroecológica Sustentável


        Na sexta-feira de 04 de maio, realizou-se uma reunião no P.A. Paz na Terra, com o objetivo de apresentar o projeto ¨Unidade Demonstrativa de Sistemas Integrados de Produção Agroecológica Sustentável – UDSIPAS¨ para os assentados, cujo coordenador é o professor  Luis Humberto Castillo Estrada, da Universidade Estadual do Norte Fluminense – Laboratório de Zootecnia.
Professor Castilho apresenta proposta aos assentados
          O projeto está vinculado ao Programa de Educação do Campo, e deseja-se seguir os moldes conforme está implantado no PA Josué de Castro, onde já se encontra em andamento.
          Além de cerca de 25 assentados, estavam presentes na reunião o próprio professor Castillo, representantes das Secretarias de Agricultura e  de Educação do município de Cardoso Moreira e representante da equipe técnica da COOPERAR.
          O projeto visa implantar plantios e criações de animais, ficando a cargo dos assentados a operação das atividades em relação aos manejos e práticas, porém, com as devidas orientações por parte do Castillo, inclusive em relação às pesquisas, estudos, aulas, cursos e demais atividades.
          Ficará a cargo do projeto, via UENF, bancar as despesas em relação aos custos de produção, maquinários, estruturas e materiais para o seu desenvolvimento.
          Através do projeto, deseja-se fazer convênios para o escoamento da produção, como por exemplo, para o Complexo Porto do Açu, garantindo maior renda aos assentados e a oferta de alimentos saudáveis, de boa qualidade e produzidos na região, fortalecendo a produção e organização do assentamento e da agricultura familiar.

                                                                              David Wigg - Técnico COOPERAR

sexta-feira, 18 de maio de 2012

COOPERAR CAPACITA ASSENTADOS DO P.A. CHICO MENDES SOBRE NOTA FISCAL DO PRODUTOR


A Nota Fiscal do Produtor é o documento fiscal de emissão obrigatória pelo produtor na circulação de bens e materiais relacionados com suas atividades e de mercadorias/produtos produzidos na sua propriedade. Diante a crescente organização dos assentados em torno do tema da comercialização da produção, surge a necessidade de conhecer os procedimentos e documentações necessárias para retirarem junto a Secretaria Estadual de Fazenda, o talão de notas, e assim poderem comercializar a produção de forma regular, abrindo possibilidade de acesso a novos mercados consumidores.
No dia 22 de março estiveram reunidos os assentados e os técnicos Fabiano Casamasso da Costa, Thiago Lyrio e Thelma Tereza para uma capacitação sobre a importância da formalização e os procedimentos necessários para o cadastramento junto ao SEFAZ/ICMS. Após a palestra os assentados interessados estão sendo assessorados no processo de formalização.